02 JAN 2018
A Apple liberou informações detalhadas sobre quais funções podem ser prejudicadas pelo gerenciamento de energia no iPhone. A prática, que consiste em diminuir o desempenho de celulares antigos para preservar a bateria, foi revelada recentemente pela companhia e causou polêmica entre os usuários. A companhia chegou a pedir desculpas.
Segundo o texto, baterias com íon de lítio, quando envelhecidas, podem provocar desligamentos repentinos no smartphone, o que tornaria o dispositivo "não confiável ou inutilizável". Dessa forma, as versões 10.2.1 e 11.2 do iOS incluem limitações a certas funções de modelos anteriores ao iPhone 7 (e 7 Plus), o que serviria justamente para evitar essas situações.
De acordo com a Apple, antes de derrubar o desempenho de qualquer função, são analisados aspectos como temperatura do aparelho, além de estado de carga e impedância da bateria. Somente se algum risco for encontrado, o gerenciamento entra em ação, buscando equilibrar o desempenho máximo de componentes como o processador e a placa gráfica. Com isso, em alguns casos, os seguintes sintomas podem ser observados:
A companhia garante que várias das funções principais dos smartphones não são prejudicadas pelo gerenciamento, como a qualidade de fotos e vídeos capturados. A seguir, veja a relação de elementos que devem permanecer intactos.
Após usuários do Reddit perceberem uma mudança significativa na performance de iPhones mais antigos, o desenvolvedor John Poole, do Geekbench, decidiu monitorar seus celulares durante alguns meses e registrou uma queda no desempenho da CPU após atualizações para o iOS 10.2.1 ou 11.2.0. A mudança era drástica, fazendo com que o pico máximo do processador caísse de 2.350 MHz para 600 MHz. Os aparelhos afetados seriam o iPhone 6 (lançado em 2014), iPhone 6S (2015), iPhone SE e iPhone 7 (ambos de 2016).