14 MAR 2016
Quem trabalha na indústria ou em outros segmentos que atendem diretamente apenas empresas e não o consumidor final ainda tem dúvidas: "será que as redes sociais são para nós? Será que precisamos estar no Facebook, Instagram e tudo mais?".
O questionamento pode parecer bobo para quem é do varejo e já vive essa realidade há muitos anos, mas o mundo industrial joga por outras regras e funciona com outra lógica, o que faz a pergunta ser, sim, bastante relevante para quem é desse mundo.
Para ajudar a responder e na tomada de decisão, seguem cinco motivos para que o setor B2B entre de vez nas redes sociais, sem medo.
1. Conectados o tempo todo
Você pode pensar que, enquanto trabalha, a pessoa só faz isso e não dá atenção para mais nada. Mas nós sabemos bem que não é assim que as coisas acontecem. A pesquisa "Digital in 2016", da agência We Are Social mostrou que os brasileiros passam 5,2 horas por dia na Internet via computadores, somando desktop e laptop; e mais 3,9 horas por dia via dispositivos móveis. Ou seja, são 9,1 horas por dia online. A questão é que um terço disso, 3,3 horas, são dedicadas somente às redes sociais.
O que isso significa? Que não podemos desperdiçar a oportunidade de nos conectarmos com esses clientes e prospects. E que não dá mais para viver só de ligações telefônicas, visitas e e-mails.
2. Custo
As mídias sociais contam com uma vantagem competitiva excelente: custo. Você já deve ter feito orçamentos para folders, catálogos e outros materiais impressos, cujo retorno não consegue ser medido de maneira precisa (mais sobre isso em breve) e ficou muito espantado com os preços. Quando falamos em Mídias Sociais, os valores são muito mais baixos. Uma campanha de anúncios de R$ 100 no Facebook pode alcançar mais de 5000 pessoas. Não dá nem para começar a comparar.
3. Números exatos
Falávamos sobre como é difícil medir o retorno em ações tradicionais, como o envio de impressos, por exemplo. Em feiras, cujo investimento é altíssimo, também. Agora quando vamos para o mundo digital, tudo é mensurável. É possível obter números precisos, em qualquer plataforma. No e-mail marketing você fica sabendo quem abriu a mensagem, quantas vezes e em que clicou. No Facebook você seleciona o público para o anúncio e recebe as informações de todas as reações (curtidas, compartilhamentos, etc.), quantos clicaram e foram para o seu site. O cálculo do retorno do investimento, tão cobrado pela alta gestão estará ali, a poucos cliques de distância.
4. Contato direto
Uma das maiores dificuldades de fazer negócios no mundo B2B é descobrir a pessoa certa na empresa certa para fazer o contato. Com ferramentas digitais, o caminho é refeito. Encontra-se o perfil pessoal, a pessoa física, para a partir disso, alcançar a pessoa jurídica. Com conteúdo interessante, pensado de maneira assertiva, para dizer exatamente o que precisa ser dito, cria-se a demanda e atrai-se o potencial cliente. Precisa de esforço, para pensar no que dizer, mas os resultados são muito mais qualificado.
5. Crise
Seu mercado dificilmente está passando incólume pela crise que o Brasil está enfrentando. Em momentos assim, é preciso buscar clientes diferentes, abrir novas frentes. Isso passa por se comunicar em meios nunca pensados antes. Desamarre-se dos velhos estigmas, experimente. O momento de crise serve para se reinventar. Tente uma nova estratégia, enquanto seus concorrentes se mantêm na mesmice. É isso que vai garantir sua sobrevivência, quando todos os outros deixarem de existir.
Artigo de Thiago Costa, diretor de projetos da EVCOM e coordenador dos cursos de extensão e pós-graduação de mídias sociais FAAP